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A ÁRVORE (2)
Hoje vou debruçar-me sobre as três perguntas que deixei por responder no post anterior: Para que é que as árvores precisam de um tronco? Em que consiste um tronco? O que é que faz crescer e manter-se um tronco?
Para que é que as árvores precisam de um tronco? Em que consiste um tronco?
Vários motivos levaram a que algumas plantas se munissem de troncos rijos e flexíveis como meio de responder às adversidades da vida. Nenhuma prova sustenta a abstrusa ideia de que isso tenha sido desenhado de forma propositada, como um projecto saído de um laboratório de engenharia genética. Bem pelo contrário, as coisas foram acontecendo ao acaso de uma forma improvisada, quase atabalhoada, ao largo de milhões
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A ÁRVORE (3)
No post anterior abordei duas questões: Para que é que as árvores precisam de um tronco? Em que consiste um tronco? Em síntese, pode dizer-se que o tronco, através do seu alongamento, vai colocar as folhas numa posição que lhes permite uma exposição ao sol em excelentes condições, continuando a garantir a condução a grandes distâncias dos nutrientes que elabora através da fotossíntese e da água e minerais que capta do solo para os produzir. Os troncos possuem ainda a solidez necessária para aguentar o grande porte das árvores e, ao mesmo tempo, a flexibilidade para aguentar o impacto dos ventos e da neve. Mas ficou adiada a resposta à seguinte pergunta:
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Tem sido sempre assim, portanto assim será. De vez em quando, recolho-me a um canto, desenterro o lápis e o papel, e desato a escrever um postal. É caso raro, que depende mais de condições exteriores do que de estados de alma. Desta vez, começou o Verão. Veio de mansinho, com patas de veludo. Chove, mas não incomoda: Até é musical o som das gotas a caírem. Está escuro, mas a mata filtra a luz electrizante. Está frio, uma frescura agridoce.
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71 é o meu número mágico de hoje. É uma bela soma, dir-me-ão. Bela, sim; mas soma, acham? E, antes, uma subtracção.
Enchi-me de coragem e decidi sair da minha mata, no bairro, e ir para uma quinta na lezíria. Fiz a mala, peguei na Graça e vim passar duas noites a este belo hotel com vacas, cavalos, burros, cabras, ovelhas e porcos.
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A máquina estremece, esperneia, dentro da frágil urna de carne e ossos. Ouvem-se os seus batimentos, descompassados do tic-tac do relógio barato a pilhas. Ansiedade, do verbo latino ”augere “, estreitar. É um aperto do Eu, um estreito que a frágil embarcação teme transpor.