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QUARTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2008

O doce de abóbora

 
A Patanisca esteve cá outra vez na última terça-feira. Deu para apanhar as abóboras e o tomate cereja, que já estava demasiado maduro e com os cachos pesados a quererem roçar o chão. O tomate foi para a arca e usámos uma abóbora de tamanho médio para fazer doce. O resto das abóboras irá ser conservado para fazer as sopas até ao próximo Verão.

A Patanisca chama à abóbora uma das "sete maravilhas botânicas comestíveis. Ri-se muito quando insisto em perguntar-lhe porquê e não me responde. Acho que é devido ao seu valor energético muito baixo e à presença de beta-caroteno, vitaminas E e C e potássio.

Foi uma tarde deliciosa a espremer água da abóbora depois de vários exercícios de esgrima a poder de falcata.

A confecção do doce é, por enquanto, um segredo que prometemos guardar. Ensaiámos uma técnica nova de conservação que conserva o máximo das propriedades da abóbora e requer muito pouco açúcar. Só poderá ser revelado depois de verificado o sucesso do empreendimento, lá para o início da Primavera, quando o produto estiver de conserva há cerca de meio ano. Foram guardados, e rotulados, alguns frascos adicionais para abrir daqui a dois anos.

Enquanto o preparado cozia, eu e a Patanisca dançámos rumbas e mambos e bebemos cubas livres. No fim foi escorropichar a compota para os frascos até ao rapar do tacho e ficar atentos ao processo de esterilização.

E fomos jantar ao Cartaxo.